1.4.16

REVISTA DISNEYLÂNDIA 07

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Um comentário:

  1. Prezado Luiz Dias:

    Faz tempo que eu não posto mais comentários em seu blog.

    Provavelmente, isso se dá em função do processo de amadurecimento a que eu me submeti após completar 40 anos de idade.

    Certa vez, conversando com um psicólogo, este me disse que eu teria que encontrar metáforas para meus sentimentos recalcados a fim de exteriorizá-los e desencanar deles, perdendo assim esses sentimentos, o efeito que exerciam sobre mim e minhas escolhas.

    Eu tive sorte por minha infância ter sido povoada de fantasias oriundas dos gibis Disney. Nem digo a infância, mas também boa parte de minha adolescência e início da vida adulta.

    Dessa forma, graças a blogs como o seu pude resgatar no presente muitas emoções e sentimentos passados, relativos a esse período inicial de minha vida.

    No entanto, agora entendo o que o psicólogo quis dizer.

    Quando resgatamos nossos sentimentos e sonhos recalcados, à medida em que vamos realizando-os e vivenciando-os sob alguma metáfora, vamos desencanando deles e até mesmo vendo-os como sem graça e infantis,ou seja, vamos amadurecendo.

    Nessa minha repassagem pelo universo Disney agi como os personagens Disney que eu em algum momento admirei no passado: Tio Patinhas, Pato Donald, Escoteiros-Mirins, Professor Pardal e Ludovico, Irmãos Metralhas, etc.

    Atualmente, estou mais fã dos gibis da antiga EBAL, tais como Super-Homem, Homem-Aranha, Príncipe Submarino, etc.

    Considero isso um amadurecimento de minhas emoções porque agora elas estão mais voltadas para um universo menos infantil e mais juvenil.


    Não é de qualquer história desses heróis que eu gosto.

    Gosto apenas daquelas histórias antigas ambientadas numa sociedade conservadora do pós-segunda-guerra-mundial.

    As histórias atuais desses heróis acho-as sem graça, talvez porque o senso de justiça atual não bata com o meu senso de justiça interior, desenvolvido no tempo do regime militar.

    Felizmente, há na Internet um acervo enorme das edições das revistas da EBAL.

    Acredito que diante das pressões que vivemos no passado para nos darmos bem na vida profissional e até mesmo social, não tivemos tempo para amadurecer nossas emoções e sentimentos.

    Por isso, adiamos esse amadurecimento para uma oportunidade melhor onde as nossas necessidades de sobrevivência já estivessem garantidas.

    Creio que foi isso que aconteceu comigo e agradeço até hoje esse psicólogo por ter me aberto os olhos sobre isso há exatos 12 anos atrás.


    João da Rocha Labrego

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